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sexta-feira, 25 de março de 2011

Água, molécula indispensável a vida e cada vez mais escassa

Toda vez que lembramos desta frase, podemos associá-la à algum vizinho que quando saímos ou chegamos em casa o encontramos, simplesmente jogando litros de água potável sobre o asfalto quente. E se questionarmos a cena, não raro ouviremos que “água no asfalto abaixa a poeira e assim reduz a sujeira da casa”.

Há também a previsão dos cientistas que daqui a 25 anos, dois terços da população mundial estará passando sede. A falta de água em quantidade e qualidade é muito mais real e verdadeira do que se imaginava.

Esta semana a Cetesb divulgou o seu relatório de qualidade de água no Estado de São Paulo e as notícias não são nada animadoras. Em 2003, trinta e dois por cento das fontes de água bruta paulista foram classificadas como ruim ou péssima para o abastecimento. Em 2002, o porcentual havia sido de 27%. E olha que São Paulo é o Estado com melhor índice de tratamento de esgotos do país.

Regionalmente, a piora na qualidade da água foi registrada em 10 das 22 bacias hidrográficas paulistas e apenas quatro delas registraram melhoria, enquanto que em 2003 outras oito microbacias mantiveram seus índices semelhantes à 2002.

Será que nossos filhos terão água potável para beber e matar a sede de seus filhos? A resposta dessa pergunta só depende de nós, através da conscientização do uso racional e sustentável da água, pois apesar de não parecer esse bem é finito. Mas a conscientização não deve permanecer somente nos domicílios, deve estar presente em todos os ramos da economia, pois todas as atividades econômicas dependem direta ou indiretamente da água.

Trabalhos excelentes têm sido desenvolvidos no sentido de preservar a nossa fonte maior de vida que é a água, como o Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas desenvolvido pela Secretaria de Agricultura, que inovou em ações, entre elas temos o “Projeto Aprendendo com a Natureza”, realizado com as crianças da quarta série do ensino fundamental, ou a Campanha da Fraternidade deste ano, de alcance nacional, ou ainda os trabalhos de treinamento desenvolvidos pela UNESP Ilha Solteira que leva ao produtor rural conhecimentos e instrumentos para uso adequado da água, o que chamamos de manejo da irrigação.

Mas acreditamos que a conscientização na preservação do meio ambiente como um todo deve começar de fato pelos jovens, pois eles são a futura geração e podem mudar o futuro da água no planeta, pois se não o fizerem, eles mesmos serão os que mais vão sofrer com os problemas da escassez.


Veja esse vídeo e comente. Que Planeta deixaremos para as futuras gerações?


Sugestão da minha seguidora Sirley.




2 comentários:

  1. O que falta para sermos mais conscientes quanto ao consumo indiscrimidado da ÁGUA?
    É indiscutível a dependência deste precioso líquido, mas a forma como desperdiçamos tanta água deveria sacudir nossas mentes e nos tornar mais rigorosos no seu uso.
    Não sei se estarei vivo em 2070, já aos 97 anos, mas se estiver, quero poder dizer que vencemos esta batalha.
    Banhos demorados, carros e calçadas sendo lavadas sem qualquer cuidado com o futuro.
    Barba, cabelos, roupas ....
    Tantas são as formas de se gastar que fica difícil uma mudança de hábito.
    No entanto, ou fazemos este esforço agora, ou nossos filhos e netos serão sacrificados pela natureza implacável que nos rege.
    Não fiquemos somente no pensamento, passemos a ação efetiva: inicialmente pessoal e, com boas conversas e conscientização, podemos atingir grupos maiores.

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  2. Esse vídeo é realmente assustador. Temos que começar agora a tentar reverter essa situação tão dramática.Cada um fazendo a sua parte, economizando os recursos naturais e pressionando os governos a cumprirem tratados e acordos em prol do meio ambiente.

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